NO QUE ACREDITAMOS

POLÍTICA VERDE

Desenvolvimento e práticas sustentáveis, economia verde; preservação do meio ambiente; defesa dos animais; coibição à supressão de habitats e biomas brasileiros; incentivo ao uso de energias renováveis; implementação de políticas públicas com vista à prevenção e mitigação do esgotamento dos recursos naturais; qualidade de vida.

Desenvolvimento Humano e SOCIAL

A prosperidade econômica da sociedade deve ser construída sobre o respeito aos direitos individuais, coletivos e difusos. A distribuição de renda, o acesso aos bens e serviços, o acesso à saúde, educação, segurança, habitação e ao meio ambiente equilibrado, tudo isso deve ser conquistado e garantido pela supremacia dos direitos constitucionalmente assegurados.

Crescimento Econômico

Sustentável e responsável. O atendimento a todas as necessidades prementes do ser humano é o único modelo capaz de assegurar a preservação e a proteção do meio ambiente natural. Se não houver entendimento de que a maior CASA a ser protegida é a VIDA NO PLANETA, o ser humano tem a percepção equivocada de que a pauta ambiental seria uma “causa altruísta”, inatingível e não relacionada às carências enfrentadas diariamente.

EXERCÍCIO DA CIDADANIA

Posicionamento político que defende uma sociedade ecologicamente sustentável, embasada no ambientalismo, em princípios de não violência, justiça social, crescimento econômico e democracia direta e participativa – mais do que apenas a democracia representativa –, a que visa permitir a tomada de decisões pela sociedade sobre temas de relevância e interesse da maioria e do bem comum.

 


Pelo Que lutamos

NOSSAS BANDEIRAS

Combate ao desmatamento.

Em 2021 o Brasil liderou o ranking mundial de desmatamento, segundo o Global Forest Watch (GFW): perdemos cerca de 1,6 milhão de hectares de vegetação nativa, principalmente na Amazônia (61% da área devastada) e no Cerrado (31%). Isso tem vários efeitos negativos ao ambiente, como a redução dos “rios voadores”, que são imensos volumes de vapor de água que levam a chuva – fundamental para a agricultura e para reduzir o calor – da Amazônia para a região Sudeste do Brasil.

 

Destinação adequada dos plásticos descartados que poluem rios e oceanos.


No Brasil, os resíduos plásticos respondem por 48,5% – praticamente a metade – do volume dos materiais que vazam e poluem o mar, segundo estudo da Abrelpe (Associação de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). A solução? “O aperfeiçoamento dos sistemas e infraestrutura de limpeza urbana nas cidades, que deve acontecer junto a programas permanentes de educação ambiental implementados em todas as camadas da população”, diz Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe.

Programa de Manejo Populacional de Cães e Gatos.

Programa De Manejo Populacional De Cães E Gatos

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há no Brasil cerca de 30 milhões de animais abandonados; são 20 milhões de cães, 10 milhões de gatos. Apesar da existência de de milhares de organizações de proteção animal e de pessoas dedicadas a recolher e tratar dos animais abandonados, em todo o país, é preciso lembrar que a obrigação de tutela e salvaguarda desses animais e a implementação de ações eficazes é do ente público, cujos pilares compõem as PREMISSAS DA POLÍTICA PÚBLICA EM SAÚDE ÚNICA E BEM-ESTAR ANIMAL:

  1. Registro (banco de dados) e Identificação (permanente [microchip)/ visual [plaqueta] de cães e gatos, como forma de quantificação das populações
  2. Recolhimento seletivo e ético (animais acidentados, fêmeas prenhes, com ninhada ou filhotes)
  3. Medicina preventiva (medidas profiláticas): vacinação antirrábica, controles endo e ectoparasitários
  4. Educação e conscientização para tutela responsável
  5. Controle Reprodutivo (programa permanente de esterilização cirúrgica)
  6. Tratamento em Saúde (atendimento médico-veterinário público)
  7. Coibição punitiva ao abandono e maus-tratos
  8. Regulamentação da criação e comércio de cães e gatos
  9. Ações permanentes de Adoção, como única destinação ética admitida
  10. Capacitação de equipes (efetivo próprio [poder público] ou terceirizado) para condutas, práticas e manejo com os animais, segundo os preceitos de bem-estar animal) e interface entre Legislativo, Executivo e Sociedade Civil Organizada para formulação de leis e fiscalização.

Saneamento Básico.

Saúde e saneamento básico estão intrinsicamente relacionados. Cuidar do meio ambiente e das pessoas é cuidar do acesso à água potável e ao tratamento de esgoto. A saúde única (saúde ambiental, humana e animal) engloba a implementação de inúmeras ações governamentais estruturantes, que possam assegurar as necessidades básicas de sobrevivência, entre as quais, saúde e higiene. No Brasil, 35 milhões de pessoas não têm acesso a água tratada e 100 milhões não têm coleta de esgotos (48% da população).

A ampliação dos serviços de água e esgoto reduz significativamente a propagação e as internações por doenças e a mortandade. Além dos gravames ao meio ambiente, principalmente aos recursos hídricos, como mananciais, rios, nascentes e oceanos, o descompromisso com políticas de saneamento básico, é uma das principais causas de mortalidade infantil, pela proliferação de enfermidades como diarreia, febre tifoide, cólera. A OMS e Unicef, entre outros organismos de relevância, alertam que entre as causas de mortalidade infantil estão a falta de assistência e de instrução às gestantes, ausência de acompanhamento médico, deficiência na assistência hospitalar, desnutrição e déficit nos serviços de saneamento ambiental e saneamento básico.

Desenvolvimento da Economia Circular.

Economia Circular é um modo sustentável de produzir os bens de que precisamos. A forma predominante é a Economia Linear, baseada em extrair, produzir e descartar, o que leva ao esgotamento dos recursos naturais. Na Circular, o bem produzido passa pelas etapas de reciclagem, reuso, reparo, redistribuição e remanufatura, ou seja, é possível dar nova destinação aos bens de consumo, com o retorno destes ao fabricante (logística reversa) e sua reutilização ou a produção de novos itens, como, por exemplo, o reaproveitamento de embalagens plásticas, alumínio e inclusive, itens de vestuário (indústria têxtil) e eletroeletrônicos.

Inúmeras empresas adotam práticas que se inserem em programas de responsabilidade ESG, ou seja, de governança corporativa, social e ambiental.

Assim, a prosperidade econômica e o bem-estar das pessoas não precisam levar ao consumo crescente de novos recursos naturais.

A Governança Corporativa, Social e Ambiental [ESG] é uma sigla em inglês que significa environmental, social and governance, e corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização. O termo foi cunhado em 2004 em uma publicação do Pacto Global da ONU em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins.

É uma iniciativa da ONU para engajar empresas e organizações na adoção de dez princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.

Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde nas cidades.

Além de água tratada e coleta de esgoto, uma política de saúde pública deve implantar o gerenciamento dos resíduos de saúde. Eles resultam dos descartes feitos por estabelecimentos de saúde, como centros de pesquisa, hospitais, laboratórios, postos de atendimento. Essa política deve minimizar a geração de resíduos e dar a eles destino seguro, visando proteger os profissionais que fazem o manejo, preservar a saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

 

Programa para eliminar o déficit habitacional.

O “déficit habitacional” é uma medida do número de famílias que vivem em condições precárias ou que simplesmente não possuem moradia. No Brasil, o déficit é de pelo menos 5,87 milhões, por dados oficiais. Durante a pandemia de Covid-19, por causa do recuo da economia brasileira, diversas famílias foram para a rua. O poder público tem papel fundamental para mudar isso. Disponibilizar imóveis públicos desocupados, oferecer subsídios ao aluguel e ampliar investimentos em programas habitacionais minimiza o problema, mas não necessariamente atinge sua raiz. O aumento populacional (controle de natalidade), o inchaço dos grandes centros e metrópoles, a desigualdade social e de distribuição de renda, o desemprego e o acesso à educação (formal e informação) estão indubitavelmente interligados  ao déficit habitacional e devem ser fortemente trabalhados como política pública generalista.

Programa de Regularização Fundiária

No Brasil, há um percentual baixo de registro de imóveis, tanto no campo quanto na cidade. Há necessidade de articular uma política pública (nos níveis federal, estadual e municipal) que facilite e amplie os registros, principalmente na zona rural. Isso trará segurança para o proprietário, diminuirá os conflitos e acesso a financiamento para reformar, ampliar e preservar os recursos naturais no seu imóvel.

Segundo a Organização Observatório Florestal, o CAR é instrumento fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais e consiste no levantamento de informações georreferenciadas de imóveis rurais com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada e áreas de interesse social e de utilidade pública.

O cadastramento é o primeiro passo do processo de regularização ambiental dos imóveis rurais, seguido da adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e assinatura de um Termo de Compromisso para a individualização das obrigações assumidas por cada proprietário ou possuidor.

Geração de empregos e Empreendedorismo.

O AMBIENTALISTAS entende que a riqueza é criada pela iniciativa privada. São empresários e empreendedores que movimentam a economia, propiciando a geração de empregos e o acesso aos bens e serviços. Se as pessoas estiverem inseridas nesse contexto virtuoso, terão mais chances de gerar renda e fazer girar a economia com atividades sustentáveis. Ou seja, por um lado, a geração de empregos promove a sustentabilidade, e o inverso também ocorre: a sustentabilidade também é capaz de promover a geração de empregos.

 

No mundo, a estimativa é de que um milhão e setecentos mil animais selvagens foram mortos e negociados, no período entre 2004 e 2014, segundo relatório da  IFAW. Mais de 200 mil deles estão na lista de espécies em risco de extinção.

A caça é ilegal, amoral e cruel.  Sob o prisma do AMBIENTALISTAS caça, ilegalidade e crueldade são sinônimos claros e evidentes, pois nada que advenha desse vocábulo pode traduzir-se positivo.

A caça impõe morte cruenta de um indivíduo, com o uso de cães, armadilhas, armas e tortura.

A caça impõe sofrimento atroz, mutilação, dor aviltante, angústia, pavor e morte agônica.

A caça impõe a dizimação de espécies silvestres.

A caça compromete a manutenção da biodiversidade.

A caça reduz florestas e biomas, que dependem dos animais, para seu ciclo de vida.

A caça induz a violência e o sentimento de desprezo pela vida, o especismo, a covardia, apequenando a espécie humana.

Existem 12 projetos de lei no Congresso Nacional com o objetivo de regulamentar a caça no Brasil.
Os parlamentares ignoram a opinião da população: levantamento feito em 2022 pelo DataFolha mostra que 90% dos brasileiros são contra autorizar a caça no país.

Programa de Proteção à Fauna Silvestre e Cetas/CRAS (Centros de Triagem de Animais Silvestres)

Os CETAS/CRAS são essenciais para a conservação das espécies e preservação ambiental, mas nada substituirá a manutenção dos ecossistemas preservados. Seu papel é recepcionar, reabilitar, tratar e promover a soltura de animais silvestres vitimados. Multos jamais regressarão à vida livre, pela impossibilidade de adaptação e sobrevivência.
As crescentes expansões urbana, agrária e Imobiliária que avançam sobre os biomas brasileiros (Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pampa), diminuem as coberturas vegetal e hidrográfica e comprometem a vida silvestre. Além da perda de habitats, os animais são cruelmente atingidos por incêndios criminosos, pela caça e extermínio por invadir aglomerações urbanas ou rurais. Ampliar a implantação de Centros de Triagem, de Reabilitação, de Manejo de Animais Silvestres e respectivas Áreas de Soltura é medida obrigatória para preservação ambiental, a conservação de espécies e a subsistência da vida no Brasil e no planeta.
O crescimento demográfico e das cidades, com os consequentes avanços urbanístico e imobiliário sobre as áreas verdes e matas ciliares suprimem habitats, dizimam espécies, extinguindo-as paulatinamente. As ocorrências e atendimentos com animais silvestres vitimados são registrados pelos órgãos ambientais e instituições de reabilitação de fauna e são crescentes. Atropelamento em rodovias, eletrocussão em fios de alta tensão, ataques por cães em residências, aquisição ilegal como PET, acidentes fatais em colheitadeiras nas lavouras (deixando filhotes órfãos), caça, queimadas criminosas, desmatamento, são exemplos nefastos frequentes, que expõem espécies e indivíduos ao sofrimento, à falta de ambiente, comprometendo não somente as condições de bem-estar animal (integridade física, mental e comportamental) em seus ambientes, mas também sua própria sobrevivência e a do ecossistema. A devastação ambiental, a falta de políticas públicas voltadas para conservação de espécies e preservação de cobertura vegetal (biomas brasileiros) e das águas (mananciais, rios, oceanos), além da inexistência de corredores verdes, faz com que áreas remanescentes de qualquer bioma se torne, em pouco tempo, um ambiente inóspito, inabitável, donde surge o conceito de “floresta vazia”. Em oceanos e rios, animais silvestres marinhos e de água doce agonizam com a poluição advinda de diversas origens.
As ações antrópicas sobre o meio ambiente geram desequilíbrio e retiram o habitat dos animais, que vitimados, necessitam de resgate, assistência médico-veterinária, e um longo processo de reabilitação e manejo em instituições como CETAS/CRAS até que a soltura em vida livre possa ser viabilizada. Quando esta possibilidade não for viável, seja por suas condições individuais ou pela falta de ambiente para soltura (cada vez mais recorrente) ou risco iminente, indivíduos de inúmeras espécies serão mantidos em cativeiros, em criadouros conservacionistas, sem jamais poderem retornar à vida livre. Todas as medidas demandam logística, pesquisa, estratégia, recursos humanos qualificados e investimento financeiro, todavia a escolha pela destruição é a mais onerosa dentre qualquer opção.

Esses conceitos – saúde mental e qualidade de vida – estão diretamente interligados. Não é à toa que, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a OMS, é essencial que as pessoas tenham um ambiente que ofereça qualidade de vida para poderem desfrutar de uma boa saúde mental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em 2022 a sua maior revisão mundial sobre saúde mental desde a virada do século. O trabalho detalhado fornece um plano para governos, acadêmicos, profissionais de saúde, sociedade civil e outros com a ambição de apoiar o mundo na transformação da saúde mental.

Em 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – viviam com um transtorno mental. O suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% dos suicídios ocorreram antes dos 50 anos de idade. Os transtornos mentais são a principal causa de incapacidade, causando um em cada seis anos vividos com incapacidade. Pessoas com condições graves de saúde mental morrem em média 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral, principalmente devido a doenças físicas evitáveis. O abuso sexual infantil e o abuso por intimidação são importantes causas da depressão. Desigualdades sociais e econômicas, emergências de saúde pública, guerra e crise climática estão entre as ameaças estruturais globais à saúde mental. 

Em todos os países, são as pessoas mais pobres e desfavorecidas que correm maior risco de problemas de saúde mental e que também são as menos propensas a receber serviços adequados.

Todos os 194 Estados Membros da OMS assinaram o Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013–2030, que os compromete com metas globais para transformar a saúde mental.

QUEM Já FAZ PARTE DO AMBIENTALISTAS

Wilson grassi Jr.

Veterinário, Empresário, Músico

Viviane Cabral

Advogada